Polícia registra três casos de violência contra mulher; todos na presença de crianças
Dois dos agressores ameaçaram os policiais de morte. Um deles ameaçou "comer o coração" do GCM
Publicado em 09/06/2025 15:51
Policial

 

O primeiro caso aconteceu na tarde de sábado (7), no Parque Brasil, em Bragança Paulista, quando uma criança de apenas 6 anos de idade, filha da vítima, acionou a PM e contou que sua mãe estava sendo agredida e que estava sangrando.

Os policiais foram até a casa, e foram recebidas pela própria criança, que reafirmou que seu pai havia agredido sua mãe. A vítima, então, contou que levou um soco no nariz e na cabeça, desferidos pelo seu companheiro. Disse ainda que aquela não era a primeira vez que tinha sido agredida. O agressor, identificado como Márcio Augusto da Costa Silva, 46 anos, foi autuado em flagrante por lesão corporal dolosa - violência doméstica.

 

"Vou Matar todo mundo. Vou beber o sangue de vocês", dizia o agressor

O segundo caso aconteceu na Vila Aparecida, quando Wanderlei Rodrigues dos Santos, 59 anos, tentou arrombar a porta da casa de seus parentes, os ameaçando de morte com uma arma branca e gritando “vou matar todo mundo”, “vou beber o sangue de vocês”, “não tenho nada a perder”.

A sobrinha, com seu marido e seu filho menor, conseguiram se proteger dentro da casa, até a chegada da Guarda. No entanto, o tio passou a ameaçar também os Guardas Municipais, dizendo a um deles “vou comer o seu coração”.  Ele foi autuado em flagrante por descumprimento de medida protetiva de urgência e ameaça – violência doméstica – e apresentado em audiência de custódia.

 

"Vou matar vocês quando sair da cadeia", disse o agressor aos Guardas Municipais 

O terceiro caso foi na manhã de domingo (8) no Jd. Novo Mundo, quando uma mulher, com medida protetiva, teve a casa invadida pelo ex-companheiro Eduardo Alves de Souza, 32 anos.

Quando os guardas chegaram à casa dela, a encontraram trêmula e bastante nervosa. No entanto, ela disse que o invasor já tinha ido embora.

Desconfiados, os guardas pediram para fazer uma verificação no imóvel e ao indagarem o filho menor da vítima, ele indicou o quarto, onde Eduardo foi localizado escondido embaixo da cama, coberto com um edredom.

Questionado, ele afirmou que estava em sua residência e que não cometia qualquer infração, passando a resistir à abordagem, desferindo socos e chutes e proferindo xingamentos, ofensas e ameaças contra os guardas, dizendo que iria “pegá-los e matá-los quando saísse da cadeia”.

Ele foi levado para o Plantão Central da Polícia Civil, autuado em flagrante por descumprimento de medida protetiva de urgência – violência doméstica – e por resistência e apresentado em audiência de custódia.

 



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